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O
disco de estréia do Coldplay, lançado em 2000, é uma
perfeita prova de que a boa música nunca morre. Parachutes
é composto de 11 belas baladas, simples e apaixonadas.
Apesar de lembrar bandas como Travis e Oasis, o Coldplay
soa bem demais. |
O disco começa muito bem, com
a ótima "Don't Panic". Simples,
delicada, pouco mais de 2 minutos e um belo refrão: "We
Live in a beautiful world". "Shiver" é ainda
mais bonita, balada grandiosa. Já "Spies" começa
acústica, resvala nos falsetes do vocalista Chris Martin e
explode em bons solos. A música seguinte, "Sparks",
lembra muito o Radiohead, da época do disco The Bends. "Yellow"
é o hit de Parachutes e também da própria banda, uma das mais
bonitas músicas da história recente da música pop. Impossível
não se emocionar no refrão. Uma típica canção para ser entoada
por multidões em estádios. Falando em sucesso, mais um: "Trouble",
marcada pelo ótimo piano de Chris. "Parachutes"
é uma pequena vinheta que antecede "High Speed",
a música mais fraquinha do disco, os rapazes não conseguiram
implicar psicodelia no som. Mas tudo bem, porque "We
Never Change", a melhor letra do disco, é linda. Aqui
aparece o enorme talento do guitarrista Jon Buckland, que
tira riffs belíssimos da sua Fender Telecaster. "Everything's
Not Lost" é um pouco diferente, lembra jazz, mas depois
a guitarra de Jon
deixa tudo incrivelmente bonito. Depois dessa, há ainda uma
última canção não creditada.
Parachutes é um bom disco pra se ouvir a noite, nos momentos
tranquilos. E que o Coldplay consiga lançar discos ainda melhores.
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