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Review: Days Of The New II

avaliação:

Depois do sucesso do primeiro disco, que continha os sucessos "Touch, peel and stand" (seis semanas em primeiro lugar na Billboard), "Downtown" e "Shelf in room", o vocalista, músico e compositor Travis Meeks demitiu sumariamente todos seus companheiros. Motivo: diferentes visões musicais.

Apenas quando ouvimos esse disco podemos entender o que isso realmente quer dizer. "Green Album", como é chamado, é totalmente revolucionário em relação a tudo que se ouviu na década de 90 no rock. Os violões com peso e afinações estranhíssimas continuam, mas agora somam-se a isso vocais celtas femininos, acompanhamento de orquestra, incursões eletrônicas e principalmente instrumentos de música country. Além disso, o que realmente faz deste album tão especial é a forma como ele foi produzido. "Green" é um álbum conceitual, conta uma estória do início ao fim. Segundo o próprio Travis Meeks, as letras narram seus problemas da fase da adolescência até um maior
amadurecimento. A ambientação da estória é num clima de velho-oeste americano, sendo posível perceber isso logo no início do disco, que começa com o som de um cavalo correndo.

A partir daí, as músicas seguem sem intervalo até a última, "Last One", como o nome já diz. Destaque para "Enemy" e "The Real", com um perfeito casamento entre rock, country e  música eletrônica (?!), "The Weapon & The Wound", "Bring Yourself", "Phobics Of Tragedy", onde os vocais femininos sobressaem dando a textura da música, e a obra-prima da melancolia "Last One".

Um disco que deve ser escutado da primeira a última faixa, e talvez por isso tenha sido incompreendido por tantos fãs do primeiro álbum. É uma pena que não tenha sido lançado no Brasil: como sempre, ficamos marginalizados em relação as coisas boas que surgem no mundo.

Rafael Teixeira Ferreira de Lima