[dying days]

Depois de um ótimo EP (Captain), os escoceses de Edimburgo pariram este grande álbum de estréia, composto por canções simples, que unem a crueza do Punk Rock e do Grunge com ótimas melodias. As duas primeiras canções (You´ve Lost Your Way e A Film for the Future) revelam a veia Punk da banda, com Roddy Woomble quase desafinando a voz. Até aí é só uma banda normal com um som pesado. Depois que chega a alegre Paint Nothing, com uma guitarra empolgante introduzindo a música, as coisas melhoram. É aí que vem um dos pontos mais altos do disco. Trata-se de When I Argue I See Shapes, uma canção com boa melodia e um refrão incrível, tudo isso com uma genuína veia de moleque.

Depois da boa 4 People Do Good (outra que eleva a crueza Punk), surge a bela balada, I´m Happy to be Here Tonight, que conta com um lindo refrão além de um vocal de fundo muito legal. Outra calma é Safe and Sound, apesar de não ser tão memorável quanto a anterior.

As ótimas Close the Door e Everyone Says You´re So Fragile são tão legais que com certeza chutariam as músicas de Green Day e Offspring, do coração das pessoas que curtem um Punk-Pop. E o que dizer então de I´m a Message (a melhor do disco) uma verdadeira canção Rock n´Roll, com uma guitarra forte e linda e uma voz melódica e sincera de quem quer apenas chegar ao limite da alma com uma canção. Um ótimo disco, que mostra apenas quatro moleques extravasando energia, entusiasmo, sinceridade, pulso e alma, tudo regado a uma ótima diversidade de influências,algo claramente nítido nos álbuns seguintes.

O Idlewild em Hope is Important, não tenta ser inovador, pois o Rock não significa isso, e quando os críticos chorões ditos orfãos do Rock, olharem para bandas como essa, verão que canções simples e diretas tornam a vida da gente muito mais interessante e principalmente verão que o verdadeiro Rock n´Roll é apenas isso e nunca morrerá.