O My Vitriol nasceu quando os amigos Som Wijay-Wardner
e Ravi Kesavaram participaram do projeto universitário
de um terceiro colega, que estava se formando como produtor
musical, em 1998, na Universidade de Londres. Som e Ravi
não desperdiçaram essa oportunidade e gravaram
uma demo tape chamada "Delusions of Grandeur",
com Som cantando, tocando baixo e guitarra, e Ravi na bateria.
Apesar da faculdade ter restrições quanto
ao uso comercial dos projetos gravados em seus estúdios,
o trio responsável pela produção resolveu
arriscar e prensou 250 cópias da gravação,
mas somente 30 cópias puderam ser aproveitadas, devido
a problemas técnicos. Uma destas cópias acabou
caindo nas mãos do DJ Steve Lamacq, da popular Radio
One londrina, que ficou bastante impressionado com o que
ouviu e passou a inserir as músicas em sua programação.
Ravi e Som passaram então a procurar outros membros
para completar a banda, busca essa que viria a terminar
após encontrarem o guitarrista Seth Taylor e a baixista
Carolyn Bannister em shows no underground londrino. Nascia
assim o My Vitriol, nome retirado do livro "Brighton
Rock", de Graham Greene.
O primeiro lançamento como banda viria a acontecer
pela Org Records, em dezembro de 1999. Trata-se do single
duplo "Always Your Way"/"Pieces", que
novamente teve bastante rotação na Radio One
e despertou também a atenção de grandes
publicações, como a Kerrang. Já com
certa popularidade, na última semana de 1999 o My
Vitriol conseguiu um contrato com a Infectious Records,
para a gravação de seu primeiro LP.
Entre abril de 2000 e fevereiro de 2001, a banda lançou
quatro singles, como prévia de seu debut: novas versões
para "Always: Your Way" e "Pieces",
além dos inéditos "Losing Touch"
e "Cemented Shoes". No começo de março,
foi lançado "Finelines", o primeiro álbum
do My Vitriol. O disco foi muito bem recebido por público
e crítica: as influências de gente consagrada
como Smashing Pumpkins e My Bloody Valentine, as boas melodias
compostas por Som e a cozinha de boa pegada formada por
Carolyn, Seth e Ravi ajudam a sedimentar de vez o nome do
My Vitriol como uma boa promessa a ser acompanhada. Após
o lançamento de "Finelines", o grupo soltou
mais um single, "Grounded", e saiu para a sua
primeira turnê mundial, incluindo aí participações
nos festivais ingleses Glastonbury e Reading, além
de uma passada por palcos japoneses, onde "Finelines"
fez um grande sucesso.
Em
2002, após a turnê, o My Vitriol começou
a preparar o sucessor de "Finelines". Mas,
ao invés de um LP de inéditas, o grupo
trabalhou em cima de suas b-sides, algumas raridades
e versões alternativas para músicas
de seu debut, com o objetivo de lançar este
material no formato de uma coletânea. |
Carolyn ao vivo
|
O resultado foi lançado agosto daquele ano, em uma
versão dupla que inclui também o primeiro
disco na íntegra, com o título de "Finelines/Between
the Lines". O single "Moodswings/The Gentle Art
of Choking" precedeu o novo LP em alguns dias.
Após novas turnês e um período de descanso,
a banda começou a preparar um novo disco de inéditas
em 2004, mas o lançamento está previsto para
ocorrer somente no início de 2006. Através
do canal http://www.myspace.com/myvitriol, os membros do
My Vitriol vão divulgando aos seus fãs o andamento
do trabalho. Especula-se muito se o grupo conseguirá
manter o nível daquele que é, na realidade,
seu único disco na praça até aqui.
Será que o My Vitriol passa pela prova do segundo
álbum?