O álbum, em si, é ótimo. Possui melodias contagiantes (confira
em "Pure Massacre") e muito peso, mas peca por
duas coisas. A primeira é o plágio exacerbado que Daniel
Johns comete. A sua voz (não apenas isso, mas também
o jeito de cantar) ficou muito parecida com a de Eddie Vedder.
O segundo pecado cometido são (espero que coincidência)
alguns riffs de guitarra que você parece já ter ouvido
em algum lugar. Não é difícil de comparar "Israel's
Son", com "Outshined", do Soundgarden. Ou
até mesmo o começo de "Suicidal Dream", que
lembra muito "Bleed The Freak", do Alice
In Chains.
"Frogstomp"
não é um plágio, mas sim um álbum que nasceu no fervor
da onda "grunge" que assolava o planeta. O CD,
por sinal, possui músicas quase perfeitas, que passam pelo
peso de "Undecided", pela balada "Shade",
e chegam na levada punk de "Findaway".
Definitivamente,
um ótimo CD (apesar das escorregadas). Realmente, o Silverchair
conseguiu levar Seattle inteira para a Austrália.