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Review: Frogstomp

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Lançado em 1995, esse álbum prima por ser realmente um álbum "pós-grunge". Distorções, peso e muita melodia fazem desse o trabalho mais vendido e que levou o Silverchair ao estrelato. A banda não havia ainda tomado o seu real rumo musical, o que nos deixa a perceber muitas influências, visíveis até para o mais leigo em música.

O álbum, em si, é ótimo. Possui melodias contagiantes (confira em "Pure Massacre") e muito peso, mas peca por duas coisas. A primeira é o plágio exacerbado que Daniel Johns comete. A sua voz (não apenas isso, mas também o jeito de cantar) ficou muito parecida com a de Eddie Vedder. O segundo pecado cometido são (espero que coincidência) alguns riffs de guitarra que você parece já ter ouvido em algum lugar. Não é difícil de comparar "Israel's Son", com "Outshined", do Soundgarden. Ou até mesmo o começo de "Suicidal Dream", que lembra muito "Bleed The Freak", do Alice In Chains.

"Frogstomp" não é um plágio, mas sim um álbum que nasceu no fervor da onda "grunge" que assolava o planeta. O CD, por sinal, possui músicas quase perfeitas, que passam pelo peso de "Undecided", pela balada "Shade", e chegam na levada punk de "Findaway".

Definitivamente, um ótimo CD (apesar das escorregadas). Realmente, o Silverchair conseguiu levar Seattle inteira para a Austrália.

Eduardo Zulian