Esta é a versão antiga da Dying Days. A nova versão está em http://dyingdays.net. Estamos gradualmente migrando o conteúdo deste site antigo para o novo. Até o término desse trabalho, a versão antiga da Dying Days continuará disponível aqui em http://v1.dyingdays.net.


discografia,
letras e reviews:

* principal
* complementar

arquivo
Home | Bandas | Letras | Reviews | MP3 | Fale Conosco

Letras: 4

01. Dois Barcos
02. Primeiro Andar
03. Fez-se Mar
04. Paquetá
05. Os Pássaros
06. Morena
07. O Vento
08. Horizonte Distante
09. Condicional
10. Sapato Novo
11. Pois é
12. É de Lágrima

DOIS BARCOS
(Marcelo Camelo)

Quem bater primeira dobra do mar
Dá de lá bandeira qualquer
Aponta pra fé e rema

É, pode ser que a maré não virir
Pode ser do vento vir contra o cais
E se já não sinto teus sinais
Pode ser da vida acostumar

Será, Morena
Sobre estar só, eu sei

nos mares por onde andei
devagar dedicou-se, mas
o acaso a se esconder
E agora o amanhã, cadê?

Doce o mar, perdeu no meu cantar

Só eu sei
nos mares por onde andei
devagar dedicou-se, mas
o acaso a se esconder
E agora o amanhã,
cadê?


PRIMEIRO ANDAR
(Rodrigo Amarante)

Já vou, será
eu quero ver
o mundo eu sei
não é esse lá

por onde andar
eu começo por onde a estrada vai
e nao culpo a cidade, o pai

vou lá, andar
e o que eu vou ver
eu sei lá

não faz disso esse drama essa dor
é que a sorte é preciso tirar pra ter
perigo é eu me esconder em você
e quando eu vou voltar, quem vai saber

se alguem numa curva me convidar
eu vou lá
que andar é reconhecer
olhar

eu preciso andar
um caminho só
vou buscar alguém
que eu não sei quem sou

Eu escrevo e te conto o que eu vi
e me mostro de lá pra você
guarde um sonho bom pra mim

eu preciso andar
um caminho só
vou buscar alguém
que eu não sei quem sou


FEZ-SE MAR
(Marcelo camelo)

Fez-se mar
Sem ar no meu penar
Demora não, demora não

Vai ver, o acaso entregou
Alguém pra lhe dizer
O que qualquer dirá
Parece que o amor chegou aí
Eu não estava lá, mas eu vi

Clareira no tempo
Cadeia das horas
Eu meço no vento
O passo de agora
E o próximo instante, eu sei, é quase lá
Peço não saber até você voltar, ah...

Vai ver, o acaso entregou
Alguém pra lhe dizer
O que qualquer dirá
Parece que o amor chegou aí
Eu não estava lá, mas eu vi

Clareira no tempo
Cadeia das horas
Eu meço no vento
O passo de agora
E o próximo instante, eu sei, é quase lá
Peço não saber até você voltar, ah...


PAQUETÁ
(Rodrigo Amarante)

Ah, seu eu aguento ouvir
outro não, quem sabe um talvez
ou um sim
eu mereço enfim

é que eu já sei de cor
qual o quê dos quais
e poréns, dos afins, pense bem
ou não pense assim

eu zanguei numa cisma eu sei
tanta birra é pirraça e só
que essa teima era eu não vi
e hesitei, fiz o pior

do amor amuleto que eu fiz
deixei por aí
descuidei dele quase larguei
quis deixar cair

(tst tst)

Mas não deixei
peguei no ar
e hoje eu sei
sem você sou pá furada

Ai! Não me deixe aqui
o sereno dói
eu sei, me perdi
mas eu só me acho em ti

Que desfeita, intriga, o ó
Um capricho essa rixa e mal
Do imbrólio que qui-pro-có
e disso bem fez-se esse nó

e desse engodo eu vi luzir
de longe o teu farol
minha ilha perdida aí
o meu pôr do sol


OS PÁSSAROS
(Rodrigo Amarante)

Eu aflito e só
Confuso sem você por aqui
Assim eu sonhei
Mas isso eu não quis
Que diferença o dia se fez
Assim
Um conflito um nó
Eu difuso enfim
Os pássaros vem
Me levar aí
Visitar o céu
E pra ver você levantando o véu
Pra mim
Mas eles só me vem
Quando eu já não sei
Se eu estou são
O que é um sonho ruim?
E o que é um sonho bom?
Que diferença a vida é igual..
É assim eu não sei
Eu não sei...
Não sei...
Se isso é você
Que bate aí
Se é pra eu te ver então deixa eu dormir


MORENA
(Marcelo Camelo)

É morena tá tudo bem
Sereno é quem tem
A paz de estar em par com Deus
Pode rir agora
Que o fio da maldade se enrola

Pra nós todo o amor do mundo
Pra eles o outro lado
Eu digo mal me quer
Ninguém escapa o peso de viver assim
Ser assim, eu não
Prefiro assim com você
Juntinho sem caber de imaginar
Até o fim raiar

Pra nós todo o amor do mundo
Pra eles o outro lado
Eu digo mal me quer
Ninguém escapa o peso de viver assim
Ser assim, eu não
Prefiro assim com você
Juntinho sem caber de imaginar
Até o fim raiar


O VENTO
(Rodrigo Amarante)

Posso ouvir o vento passar
assistir à onda bater
mas o estrago que faz
a vida é curta pra ver...
Eu pensei
que quando eu morrer
vou acordar para o tempo
e para o tempo parar.
Um século, um mês,
três vidas e mais
um passo pra trás?
Por que será?
...vou pensar.

- Como pode alguém sonhar
o que é impossível saber?
- Não te dizer o que eu penso
já é pensar em dizer
e isso, eu vi,
o vento leva!
- Não sei mas
sinto que é como sonhar
que o esforço pra lembrar
é a vontade de esquecer...
e isso por que?
Diz mais!
Uh, se a gente já não sabe mais
rir um do outro meu bem então
o que resta é chorar e talvez,
se tem que durar,
vem renascido o amor
bento de lágrimas.
Um século, três,
se as vidas atrás
são parte de nós.
E como será?
O vento vai dizer
lento o que virá
e se chover demais
a gente vai saber,
claro de um trovão,
se alguém depois
sorrir em paz.
Só de encontrar... ah!...


HORIZONTE DISTANTE
(Marcelo Camelo)

Por onde vou guiar
O olhar que não exerga mais
Dá-me luz, ó deus do tempo
Nesse momento menor
Pr'eu saber seu redor

A gente quer ver
Horizonte distante

A gente quer ver
Horizonte distante

Aprumar

Através eu vi
Só o amor é luz
E há de estar daqui
Até alto e amanhã
Quem fica com o tempo
Eu faço dele meu
E não me falta o passo, coração

Avante

A gente quer ver
Horizonte distante

A gente quer ver
Horizonte distante

Aprumar


CONDICIONAL
(Rodrigo Amarante)

Quis nunca te perder
Tanto que demais
Via em tudo céu
Fiz de tudo cais
Dei-te pra ancorar
Doces deletérios

E quis ter os pés no chão
Tanto eu abri mão
Que hoje eu entendi
Sonho não se dá
É botão de flor
O sabor de fel
É de cortar

Eu sei é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
O que eu preciso é lembrar e ver
Antes de te ter e de ser teu, muito bem

Quis nunca te ganhar
Tanto que forjei
Asas nos teus pés
Ondas pra levar
Deixo desvendar
Todos os mistérios

Sei que tanto te soltei
Que você me quis
Em todo o lugar
Li em cada olhar
Quanta intenção
Eu vivia preso

Eu sei é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
O que eu preciso é lembrar e ver
Antes de te ter e de ser teu
O que eu queria o que eu fazia o que mais?
E alguma coisa a gente tem que amar
Mas o q não sei mais

Os dias que eu me vejo só são dias
Que eu me encontro mais e mesmo assim
Eu sei também existe alguém pra me libertar


SAPATO NOVO
(Marcelo Camelo)

Bem, como vai você?
Levo assim calado de lá
tudo que sonhei um dia
como se a alegria
recolhesse a mão
pra não me alcançar

Poderia até pensar
que foi tudo sonho
ponho meu sapato novo
e vou passear
sozinho como der
eu vou até a beira
besteira qualquer
nem choro mais
só levo a saudade morena
é tudo que vale a pena
(2x)


POIS É
(Marcelo Camelo)

Pois é, não deu
Deixa assim como está sereno
Pois é de Deus
Tudo aquilo que não se pode ver
E ao amanhã a gente não diz
E ao coração que teima em bater
avisa que é de se entregar o viver (2x)

Pois é, até
Onde o destino não previu
Sei mas atrás vou até onde eu consegui
Deixa o amanhã e a gente sorri
Que o coração já quer descançar
Clareia minha vida, amor, no olhar (2x)


É DE LÁGRIMA
(Marcelo Camelo)

É de lágrima que faço o mar pra navegar
Vamo lá
Eu não vi, não, final
Sei que o daqui temou de vir tenaz assim
Feito passarim
É de mágica que eu drobo a vida em flor
Assim
E ao senhor de iludir
Manda avisar que esse daqui
Tem muito mais amor pra dar