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Review: Live On Two Legs

avaliação:


Um dia qualquer tava lendo os reviews aqui da Dying Days (prática usual) e notei que ainda não havia sido escrito reviews sobre discos ao vivo, com exceção do acústico do Alice In Chains, que eu mesmo escrevi, mas que não era um elétrico, que eu estava procurando. Como eu estava afim de ouvir "Nothingman" do Pearl Jam, peguei o cd Live On Two Legs e resolvi escrever esta resenha.

Em 98, após o lançamento de Yield, o PJ embarcou numa turnê que teve alguns problemas (como o saída mal explicada de Jack Irons, substituído por Matt Cameron, ex-Soundgarden). Ao final da turnê, os caras resolveram lançar o que seria o primeiro disco ao vivo do grupo. Live On Two Legs saiu no final de 1998. O disco começa com a ótima "Corduroy", com grande trabalho de guitarra e vocais. Segue com a boa "Given To Fly", de Yield. É incrível a cara-de-pau dos caras em fazer uma música IDÊNTICA à "Going To California", do Led. Mas, bem, continuemos. Lá vem "Hail, Hail", de No Code, com seu peso habitual. A seguir, clássico, que é o que o povo gosta: "Daughter", bela balada que emociona qualquer fã da banda. Vedder anuncia o quilométrico título "Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town", outra bela balada que assim como "Daughter", é do disco Vs. Prosseguimos com a calma "Untitled", com a bela melodia de "MFC" e com o peso distorcido e experimental de "Go". Essa música é definitivamente animal. "Red Mosquito" mostra um lado blueseiro pouco expresso no Pearl Jam, talvez de influência de Neil Young, que excursionou com o grupo anteriormente. Depois, a porrada "Even Flow". Nossa, essa versão está de deixar os cabelos em pé, a bateria de Matt Cameron chega em níveis superiores, quase melhor que a original. "Off He Goes" toca os corações com sua delicadeza. Em seguida, a maravilhosa balada "Nothingman", onde Eddie Vedder chega ao seu ápice no disco. Depois de duas baladas, os caras atacam com "Do The Evolution". "Better Man" vem para acalmar de novo e anteceder o clássico "Black", na hora de acender os isqueiros. Quando a galera acha que terminou, lá vem a boa "F*ckin' Up", do mestre Neil Young, que eles tanto reverenciam. Que belo toque final! Ótima pedida para se terminar um bom cd.


Jonas Lopes