O 7 Year
Bitch começou sua carreira em Seattle no início do da década
de noventa em meio a efervescente cena roqueira do noroeste
americano, sendo invarialmente identificado com o grunge e
com a movimento Riot Grrrl.
A formação original das Bitches era Selene Vigil (vocal),
Elizabeth (Elizabitch) Davis (baixo), Valerie Agnew (bateria),
e Stephanie Sargeant (guitarra).
As meninas acabaram formando a banda depois de muito se encontrarem
nos mesmos shows, ao perceber que além do mesmo gosto
musical, também compartilhavam o ímpeto de subir
ao palco. O 7 Year Bitch desde cedo se apresentou ao vivo,
em shows descompromissados dentro do estilo "faça você mesmo"
do punk rock, calcado na carismática e intensa presença da
vocalista Selene Vigil.
O som da banda era um punk bem barulhento e pesado, fortemente
influenciado pela banda The Gits, precursora do rock com vocais
femininos em Seattle. Quando o primeiro álbum estava para
ser lançado, "Sick 'Em" pela gravadora C/Z Records, a guitarrista
Stefanie faleceu em decorrência do abuso de drogas. A guitarrista
Roisin Dunne se juntou a banda no fim de 1992, ajudando a
banda a permanecer unida musical e emocionalmente.
A nova formação gravou o álbum "Viva Zapata!" em 1994, álbum
bastante elogiado pela crítica, o que acabou rendendo um contrato
com a Atlantic Records. O disco recebeu esse título como uma
homenagem a Mia Zapata, vocalista do Gits, que foi brutalmente
assassinata alguns meses antes, sendo mais uma tragédia a
abalar a banda.
"Gato Negro", o último álbum do 7YB foi lançado em 1996, uma
época em que a cena de Seattle já não tinha o mesmo destaque
na mídia e por conseqüência o disco praticamente passou despercebido.
Nessa época, Roisin deixa a banda e é substituida por Lisa
Fay, mas logo em seguida a banda anunciou seu final.
Alexandre Luzardo
|