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Review: Strange Days

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Depois de um genial álbum de estréia, novas composições não paravam de aparecer para os Doors e, no mesmo ano, já lançaram o segundo disco, Strange Days. Um disco mais sombrio e sofisticado.

A ótima faixa-título abre o disco, com grandes versos, cortesia de Jim Morrison. Destaque também para o instrumental elaborado. "You´re Lost Little Girl" é uma balada bastante sombria, com boa introdução e grandes vocais de Morrison: "I think that you know what to do/ Impossible?Yes but it´s true". Bem no tom do disco. "Love Me Two Times" já começa blueseira e segue num ritmo bom, enquanto "Unhappy Girl" tem um estilo mais calcado no jazz, principalmente pela atuação do tecladista Ray Manzarek. "Horse Latitudes" não é uma música, e sim um poema bastante raiovoso, recitado com barulhos estranhos ao fundo. Em "Moonlight Drive", um dos destaques do disco, Jim nos convida a nadar até a lua. Ótimo piano. O hit de Strange Days é a conhecidíssima "People Are Strange", com aquele ótimo duelo de órgão e guitarra. Curiosidade: essa música já foi regravada pelo Echo & The Bunnymen, com a participação de Manzarek. "My Eyes Have Seen You" e "I Can´t See Your Face In My Mind" são bem parecidas, com destaque para a letra da última: "I can´t seem to find the right lie/ Insanity´s horse/Adorns the sky".
No entanto, o grande destaque do disco é a sensacional "When The Music´s Over". Enorme (11 minutos), meio blues (ao contrário da depressiva "The End", que fecha o primeiro disco), muda de andamento várias vezes, indo da calmaria a tempestade em segundos. Isso somado a uma das melhores letras de Jim: "Come back babyBack into my arm/We´re getting tired of waiting around/Waiting around/With our heads/to the grounds/I hear a very gentle sound". E ainda diz que quer o mundo e agora.
Strange Days é obrigatório na discoteca de qualquer fã dos Doors e de rock. Uma das obras-primas da banda. Clássico.

Jonas Lopes