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Lançado
em 1997, este álbum foi cercado de muito expectaviva,
afinal, tratava-se do sucessor de “Throwing Copper”,
o grande álbum da banda. “Secret Samadhi” não obteve
o sucesso do anterior e foi muito criticado. Foi dito
que suas melodias eram fracas, assim como os arranjos.
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Uma primeira
audição do cd pode dar esta impressão, porém, escutando mais
atenciosamente, percebe-se que trata-se de um grande álbum.
Ele se inicia com os hits “Rattlesnake” e “Lakini’s Juice”,
músicas das quais a MTV não pode reclamar. Elas não chegam
a impressionar, boas, é verdade, mas não mostram o verdadeiro
talento do Live. Aliás, a primeira poderia facilmente passar
por uma composição do REM, a semelhança é imensa, principalmente
no refrão (isto é um elogio). As músicas seguintes alternam
momentos de pouca inspiração (“Insomnia and the Hole in the
Universe”, “Graze”) e outros que o lembram estar ouvindo uma
música típica do Live (“Century”). Porém, até mesmo estes
momentos de pouca inspiração têm o seu valor. O melhor do
álbum, no entanto, vem em seguida e merece destaque: “Heropsychodreamer”
é uma grande música, pouco mais de dois minutos e meio que
tem como destaque a guitarra de Chad Taylor e a levada empolgante,
com os instrumentos em perfeita sintonia. “Freaks” parece
ser uma música despretensiosa mas também é um dos pontos altos
do álbum, você provavelmente irá parar para escutar essa música
e ficar com o seu refrão na cabeça por algum tempo, algo que
provavelmente faltou aos singles. “Turn my Head” é uma baladinha
gostosa de se ouvir e “Gas Hed Goes West” fecha bem o álbum.
Enfim, este álbum talvez não possa ser considerado o melhor
desta grande banda, porém deve ser escutado algumas vezes
antes de julgá-lo. Assim, você poderá dizer que algumas
das grandes músicas do Live encontram-se em Secret Samadhi.
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