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discografia,
letras e reviews:

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referências pumpkins
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Review: Gish
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No começo dos anos 90, o Grunge explodiu para o mundo e tal, como todo mundo já sabe. Mas o disco de estréia dos Pumpkins, passou batido, em meio a todo esse furacão. Eles eram de Chicago e não de Seattle, mas mereciam a mesma atenção dada as outras bandas, pois também faziam um Rock pesado muito bom assim como as bandas Grunge.

O disco mistura com maestria doses de Psicodelismo, Rock Progressivo e Hard Rock/Heavy Metal setentista.

O comecinho de I am One, já diz tudo com sua bateria psicodélica e suas guitarras distorcidas. Siva é um grande encontro de todas essas influências. Riffs matadores, passagens calmas, riffs matadores, passagens calmas... Músicaça!

A veia progressiva cresce com a bela Rhinoceros até explodir com o bonito refrão em meio a guitarras seguindo com um grande solo.

Bury Me traz de volta a bateria psicodélica e os grandes riffs com pegada mais hard.

Crush é lenta e bela. Essa música mostra que os Pumpkins fizeram Rock Progressivo melhor do que os grandes nomes desse estilo. Suffer também é progressiva e psicodélica, mas não ajuda nem atrapalha.

Snail tem um belo refrão. É uma música que agradaria de góticos a indies. A seguir, a barulheira das guitarras volta em grande estilo com Tristessa, outra pérola do disco.

Window paine é a mais progressiva do disco, e com certeza chaparia os fãs do estilo. Para completar o álbum de estréia, surge Daydream outra boa música com violão e vocal delicado. Há ainda, uma música a mais chamada I´m Going Crazy, curtinha, que está na mesma faixa de Daydream.

Billy Corgan é um grande cantor, daqueles que falam ao coração, e seus companheiros são ótimos músicos. Não é a toa que os Smashing Pumpkins sejam bastante cultuados hoje, principalmente pelos discos seguintes, mas o sabor de Gish é especial demais para ficar esquecido perante os outros trabalhos. Ouça e comprove.

André Manfrinati
2002