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O que andamos ouvindo?


 
Na vitrola de Lopes

AC/DC - Let There Be Rock, Powerage e Highway to Hell

Calma aí, antes que você pergunte "que essa p*rra de AC/DC tá fazendo num site grunge???" eu gostaria de dizer que esses caras são insuperáveis no que eles se propunham a fazer: ROCK. Minha fase favorita é a com o vocalista Bon Scott (morto em meados de 79, asfixiado pelo próprio vômito após uma noite de bebedeira); uma sonoridade mais bluesy tosca e simples, diferente da época do Brian Johnson - que é bem hard rock. Se duvida da qualidade das músicas deles, aconselho a pegar o Highway to Hell, só como aperitivo. Te asseguro que é melhor do que ir atrás dessas bandas novas que tentam reviver o clima rock 'n' roll de outrora - como os Jets e Hellacopters da vida.




 
Na vitrola de Ana

Q: Are we not man? - A: We are DEVO
ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!
Deixa todos os raives, estroques e diabo a 4 no chinelo.
Que diabo o quê, o lance é DEVO. :-P




 
Na vitrola de Natalia Vale Asari

Lunåsigh: "Pelagica"

Comprei esse disco na Peligro às cegas, acreditando na descrição de "barulhos do fundo mar". Só que eu devia ter desconfiado que era do fundo do mar, onde o som leva mais tempo para se propagar, é menos acessível, e não das ondinhas borbulhantes e refrescantes que vemos costumeiramente. Também ouvi quase dormindo, então ficou só aquela impressão de que os caras realmente são aqueles que vendem a guitarra para comprar pedais. Vou dar mais uma conferida, por enquanto foi só o baque inicial.




 
Na vitrola de Fabricio Boppré

Beastie Boys / "Check Your Head":
A mistura de estilos e como ela soa absurdamente coesa e viciante neste álbum é algo ímpar. Os teclados, scratches, percussões, batidas eletrônicas, guitarras distorcidas, violões, baixos graves, efeitos múltiplos e mais um monte de coisa que o Beastie Boys conseguiu encaixar nas 20 faixas de "Check Your Head" formam um conjunto que flui fácil, pulsante, orgânico. Vai de coisas chapadaças como Something's Got To Give e Namasté, passando pelo hardcore Time for Livin', pelas instrumentais Groove Holmes e Pow, além de, claro, diversos raps que destroçam os argumentos de qualquer um que diga que este estilo não pode ser considerado música, no sentido artístico da coisa. É criatividade e alta inspiração acima de qualquer suspeita, com poder de agradar a gregos e troianos. Pena que demorei 10 anos para conhecer este clássico.

Diagonal / "Model to Deceive":
Este é o segundo disco dessa banda paulista que aposta na quebradeira e na tortuosidade de influências como Fugazi, Unwound e June of 44. Apesar do aparente caráter intrincado, o som é assimilável de primeira, em função do talento dos caras. Boa música e boa produção made in Brasil, disponível para aquisição aqui: http://www.highlightsounds.com.




 
Na vitrola de Alexandre Luzardo

She Loves You - Twilight Singers [2004]

Estava com uma certa ansiedade para ouvir esse disco. Até hoje não estou muito bem definido quanto ao Twilight Singers. Sempre gostei de Afghan Whigs (principalmente o começo da banda) e continuo achando o Greg Dulli um grande sujeito e tudo, mas até agora ainda estava na espera de um grande lance do Twilight Singers, e é aí que entra esse novo álbum.

She Loves You é um disco de covers, e como tal, a expectativa era que esse disco fosse colocar alguns pingos nos Is, a partir de suas influências e músicas favoritas fica muito mais claro qual o direcionamento de uma banda. Mas nem assim, achei She Loves You maçante e confuso. Dulli me parece preso, travado e a banda parece não se soltar em nenhum momento. A música que mais gostei, Strange Fruit, foi pelas razões erradas (lembra a carreira solo de Mark Lanegan). Nem Hyperballad, música sensacional na voz de Björk, empolga com o Twilight Singers. Uma pena, não foi desta vez. Mas, pelo conjunto da obra, Greg Dulli ainda terá outras chances aqui.





 
Na vitrola de Fabricio Boppré

Tenho ouvido bastante Hurtmold enquanto preparo a seção deles que deve ir ao ar logo mais, e também vários dos novos discos que saíram ou estão para sair por agora, entre eles:

Trail of Dead / "Worlds Apart":
Não aguentei esperar até janeiro e baixei "Worlds Apart", o esperado sucessor de "Source Tags and Codes". Após a primeira audição, comentei na nossa lista que o disco tinha me decepcionado, mas foi somente questão de tempo para que as virtudes do álbum virassem o jogo. Hoje o disco é tão viciante quanto foi o anterior na época de seu lançamento. Algumas dicas: 1) o Trail arregaça colocando um épico logo no começo, uma opereta rock de sete minutos dividida em três partes, sendo que na do meio você chega a temer que o famoso instinto assassino da banda tenha se esgotado. 2) No "recheio" do disco, uma sequência monumental de quatro faixas de onde jorram melodias inflamadas, guitarras arrasa-quarteirões, refrões colossalmente empolgantes e bateria afundando incansavelmente, bem como era "ST&C" em praticamente toda sua extensão. 3) Existem mais momentos mansos aqui do que nos três discos anteriores, com marcante participaçao do piano. Quem ouviu o EP "The Secret of Elena's Tomb" não vai se assustar muito, o Trail segue o mesmo princípio de maturidade, com a diferença de que as composições são ainda melhores. Em comum com "ST&C", novamente enxertos de música clássica, coros, vinhetas enigmáticas e outros elementos que dão um tom distinto à obra. O disco nem foi lançado ainda, faltam uns três meses para a virada do ano, mas 2005 já tem o seu melhor álbum, fácil fácil. Observação: essa versão que eu peguei tem um probleminha no fim, naquilo que deve ser a vinheta de fechamento do disco.

Interpol / "Antics":
Também decepcionou na primeira audição, novamente pelo pecado da falta de isenção ao ouvir um disco que é muito esperado: sente-se falta da intensidade e da dramaticidade do clássico primeirão deles. Mas depois que você aceita que trata-se de uma outra obra, que não necessariamente deve ter as mesmas características do lançamento anterior, o disco funciona. Não chega aos pés de "Turn on the Bright Lights", mas tá valendo.




 
Na vitrola de Ana

Ramones - "End of The Century"
E é isso aí, porque eu poderia ouvir a discografia inteira dos ramones de ponta a ponta sem ficar enjoada.




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