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O que andamos ouvindo?


 
Na vitrola de Ana

The White Stripes - "Get Behind me Satan" (retail 2005)

Viu, eu não sei se sou eu, se é enxaqueca ou o quê, mas ô disquinho xarope. Tudo bem, os Stripes estão se diferenciando da sacolada garage-noise-revival que trouxe várias bandas que eu abomino à tona. Estão mais claras umas influências de rock velho que de fato fazem o som dos Stripes lembrar alguma coisa perdida lá pelos anos 70, não é raro que lembre até o Led Zé em algumas horas. Acontece que nem sempre isso é uma coisa que satisfaz um ouvido. Se eu quero ouvir Led Zé, vou ouvir Led Zé, não a imitação. Certo, mano?

P.S. bons mesmo são os Malditos FDP!




 
Na vitrola de Fabricio Boppré

Muito trabalho e estudo nos últimos dias, em poucas linhas vou citar alguns discos que têm me acompanhado nessa jornada:

Midnight Oil - "Breathe": Um dos meus discos preferidos, uma pequena obra-prima desconhecida da grande maioria, o que não surpreende, já que o Midnight Oil não é exatamente uma banda cultuada, a menos que você seja surfista e costumasse ouvir música no final da década de 80. Mas em 1997, depois de quase 20 anos de estrada (e faltando pouco para o fim), o grupo australiano lançou esse belo álbum, bastante desprendido de rótulos e nichos, altamente inspirado e maduro. Na verdade, as almas afortunadas que já tenham tido a experiência de cair na água salgada e passar algumas horas pegando onda, entendem melhor ainda o disco (a banda continuava engajada e Peter Garrett utilizando o mar e a natureza direto em suas letras), mas as músicas são tão boas que não ficam restritas a apreciação de surfistas. E antes que perguntem, não, não tem nada do tipo Beds are Burning ou The Dead Heart no tracklist. Eu também gosto desse Oil antigo, mas esse disco é de longe a melhor coisa que eles já fizeram.

Gorky's Zygotic Mynci - "The Blue Trees": Som sossegado, totalmente acústico, muito indicado para quem gosta do som de violões. Não sei nada dessa banda, de onde são, se ainda existem, quantos discos tem, só sei que esse álbum é muito bom. Pretendo conhecer o resto da discografia. Dicas?

Queens of the Stone Age - "Lullabies to Paralyze": Muita gente se decepcionou, mas eu gostei bastante. É o mais fraco dos quatro, mas considero que isso seja mais pelo fato de este ser o primeiro disco do QotSA a vir parecido com seu antecessor e consequentemente acabar sendo o menos surpreendente deles, do que por falta de qualidade das músicas. Os fãs estavam mal acostumados. Eu particularmente não, pois o meu preferido é o "Rated R", ou seja, eu já tinha passado pela experiência de ouvir um álbum novo do QotSA e não ficar entusiasmado por ele ser ainda melhor do que os anteriores, mas apenas ter achado um disco massa (muito massa, na real). Talvez por isso eu tenha conseguido gostar deste "Lullabies to Paralyze".

Loose Fur - "Loose Fur": Parceira entre entre Jeff Tweedy e Jim O'Rourke. Belo disco.




 
Na vitrola de Alexandre Luzardo

Evan Dando - Live at the Brattle Theatre [2001]
Nunca pensei que um dia fosse ouvir esse disco, já que só saiu na Autrália. É ao vivo, somente voz e violão, mas com um Evan Dando surpreendentemente competente. Esperava algo bem mais errático e idiossincrático, mas não, flui fácil e tranquilo, com efeitos pontuais bem sacados tanto no vocal como no violão. Destaque para o EPzinho country que acompanha, "My Baby's Gone" e "Tribute to Hank Williams" são de uma singeleza comovente. Como curiosidade, tem "Ba Dee Da", aquela mesma que já havia sido gravada pelo Mark Lanegan no I'll Take Care of You.

Cake - Fashion Nugget [1995]
Eu tenho uma relação de amor e ódio com essa banda, mais especificamente com esse disco. Explico: cada momento que me agrada tem um equivalente que me dá nos nervos. O mais estranho é que normalmente o que me dá nos nervos não é exatamente por achar ruim, mas de mau gosto. Eles forçam a barra para os lados do ridículo/kitsch, meio que desafiando a tolerância do ouvinte com o bizarro. Gosto disso.

Beck - Guero [2005]
Um dos bons discos desse ano. É ligeiramente mais sossegado que Odelay, álbum com o qual tem sido comparado. Aliás, é uma comparação duríssima, um disco como Odelay só se faz uma vez na carreira. Mas o Beck está muito bem, com boas músicas que garantem aquela compulsão por repetidas audições. Só fiquei chateado que "Send a Message to Her" acabou virando um reles bonus track na versão final do disco. Era uma das minhas preferidas entre os mp3 que vazaram antes do lançamento. É o que dá baixar discos antes da hora.




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