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O que andamos ouvindo?


 
Na vitrola de Ana

Veruca Salt - Eight Arms To Hold You
Fechando com chave de ouro o trecho da semana que diz "é, os anos 90 nem foram tão ruins quanto dizem"





 
Na vitrola de Fabricio Boppré

Pink Floyd / "A Tree Full of Secrets"

O Pink Floyd é uma banda fascinante, fato. Não é preciso ser um desses fãs cuja religião é Pink Floyd, para reconhecer o poder da música desses caras. Particularmente, gosto de todas as fases, independente de qual membro estivesse na liderança, e não sei eleger um disco como o preferido - "The Wall", "Dark Side of the Moon", "Meddle" e "Wish You Were Here" são obras perfeitas. Daí estava eu tirando a poeira da minha coleção do Floyd esses dias, ouvindo e pesquisando algumas coisas, e descubro isso: http://www.cdtrader1.com/setlists/floyd.html. Fiquei curioso pois nunca tive nada além dos discos oficiais, que apesar de ser material farto, já está bem sedimentado em nossos ouvidos (com 8 anos de idade o cara já sabe cantar o refrão de Another Brick in the Wall), com aquela sensação de descoberta não existindo já faz algum tempo. Comecei então a epopéia de fazer download desses discos (estou terminando de baixar o décimo, no Soulseek) e digo com convicção, mesmo não tendo ouvido nem metade ainda: vale a pena. O massa é que o material cobre toda a história da banda, você pode escolher ouvir a período que quiser. Por exemplo, ontem eu tava com vontade de ouvir coisas relacionadas ao disco "Animals", daí tinha lá o disco 6 para saciar minha vontade (pena que o conteúdo que representa o "Animals" é provavelmente o menor de todos, apenas 3 faixas). São horas e horas de música fantástica a ser explorada. Tem coisas dispensáveis, de baixa qualidade sonora e com muita repetição (pode não ser lá muito divertido ouvir uma Arnold Lane três vezes seguidas, por exemplo), mas a grande maioria das faixas formam um material altamente satisfatório. A variedade é grande: demos, versões alternativas, trabalhos solos e coisas que eu não faço a menor idéia do que são ou de onde vieram. É algo fabuloso para os, digamos, minimamente iniciados.




 
Na vitrola de V.M.

Negócio anda meio complicado para audições volumosas, mas:

... And You Will Know Us By The Trail Of Dead / "Worlds Apart" single (2004): Sim, Fabricio, eu continuo resistindo à tentação, embora tenha me dado ao luxo de adquirir o single americano. Só posso então comentar nesse ponto a faixa-título, que, ao contrário da maioria das críticas, me agradou muito. Encontrei um monte de idéias novas e uma maneira muito inteligente de flertar com a acessibilidade. A música é contagiante e, mesmo que ensaie uma despedida de algumas convenções que marcavam a banda, é um passo seguinte à polivalência de "The Secret Of Elena's Tomb". Sinceramente, tava louco para que eles seguissem essa tendência e acho que o disco de janeiro que vem vai saciar minhas expectativas. Acho que a fase quebradeira foi suficientemente representada nos discos anteriores. As covers de Genesis e Monkees enchem o espaço satisfatoriamente.

Ataxia - "Automatic Writing" (2004): Os lançamentos mensais de John Frusciante foram suficientes para, dado ao meu restrito tempo disponível para audições, preencher 50% do que posso escutar em 2004. Contabilizo até esse minuto cinco CDs, podendo incluir aí mais dois títulos até que estourem os fogos de ano novo. Sete diferentes discos num ano. O Ataxia é o mais ousado que saiu até o momento, composto por apenas cinco faixas mas passando de 45 minutos de duração. O baixo repetitivo de Joe Lally (Fugazi) faz contraponto às guitarras e vocais furiosos de John. Josh Klinghoffer quebra o pau na bateria e algumas pitadas de sintetizadores espertos são derramadas formando o caldo final. Embora longas, as faixas passam rápido e fica a certeza de que estamos diante de três criaturas a ponto de bala. Disco que pode ser chamado de experimental, mas que possui um estranho magnetismo comum aos álbuns acessíveis.

Interpol - "Antics" (2004): Menos profundo que o álbum de estréia, "Antics" vem como uma receita mais simples do som do Interpol. Essa proposta deixou o disco em um nivel bem mais superficial do que o anterior, mas também facilitou a vida de quem não está a fim de se trancar num quarto escuro para escutá-lo. Ainda assim, o clima final permanece sisudo e atraente aos ouvidos. Gostei de "NARC", "Take You On A Cruise", "Not Even Jail" e "C'Mere".




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