Esta é a versão antiga da Dying Days. A nova versão está em http://dyingdays.net. Estamos gradualmente migrando o conteúdo deste site antigo para o novo. Até o término desse trabalho, a versão antiga da Dying Days continuará disponível aqui em http://v1.dyingdays.net.


Home | Bandas | Letras | Reviews | MP3 | Fale Conosco

O que andamos ouvindo?


 
Na vitrola de Fabricio Boppré

Superdrag / "Greetings of Tenenssee": Bandinha muito legal que eu só fui conhecer depois que ela entrou no site. Nada que mude a vida de alguém, mas é difícil não se apegar as melodias e as guitarras nada econômicas dos caras. Nesse EP, lançado só no Japão (foi difícil de achar no Soulseek, mas consegui - quem quiser, é só entrar em contato), destacam-se a já clássica Baby Goes to Eleven e os corretos covers de Bastards of Young (Replacements) e You Really Got Me (Kinks).

Placebo / "Black Market Music": Esse é só aperitivo para o show de amanhã. Eu e mais 95% dos fãs consideram o mais fraco da banda, mas tem alguns bons momentos. Principalmente Taste In Men, que está sendo a faixa de abertura dos shows por aqui, e é de fato uma música muito boa, na medida para abrir um show.




 
Na vitrola de V.M.

Queens Of The Stone Age / "Lullabies To Paralyze" (2005): "Ih mamãe, acho que entornou". É o que pensei ao terminar minha primeira audição do sucessor de "Songs For The Deaf". Muitos discos se revelam à medida que são sucessivamente escutados, mas não me parece que isso vá acontecer aqui. As últimas Desert Sessions fizeram um estrago no disco do QotSA, que tem muita coisa de lá, mesclada com o rockzinho do Eagles Of Death Metal. As faixas são rasas e incertas, os caminhos são bastante óbvios. Foi-se o peso e a lisergia verdadeira de outrora. As tentativas de experimentação são enfadonhas. Nick Oliveri não é o problema definitivo. Minha mais nova teoria afirma que se Mark Lanegan tivesse participado mais, o disco teria se saído menos pior. Para não cometer injustiças, menciono o riff de "Someone's In The Wolf" e o acerto de "Burn The Witch". Férias, por favor, para Josh Homme. (5,5/10)

(Recomendo o video de "Someone's In The Wolf". Os caras da banda mascarados e um show de mulher correndo pela floresta em um traje insinuante).

Arcade Fire / "Arcade Fire" EP (2003): Rapaz, consegui esse EP com um carinha em Amsterdam, que foi a um show deles e comprou um exemplar para mim. Eu, todo feliz com o item raro, vendido baratinho apenas nos shows da banda ou pela Ebay (a preços proibitivos). E não é que a gravadora Merge passou a vender um lote em seu site desde o começo da semana? Puerra, acabou a festa.
O disco não tem a profundidade e a intensidade de "Funeral", e sua produção é um pouquinho inferior. Mas em vários momentos dá para perceber que a banda tem algo mais, justificando as expectativas alçadas a "Funeral", quando este saiu em setembro de 2004. Destaque para o hit "No Cars Go" e a ótima performance de Régine Chassagne em "The Woodland National Anthem". O EP fica minimizado perto de "Funeral", mas destacado perto do que tem por aí. (8/10)

Fantômas / "Suspended Animation" (2005): Tá, eu mesmo que duvidava da possibilidade do Mike Patton sair um pouco da alto-indulgência e da dispersão de seus últimos projetos, caí para trás com "Suspended Animation". Vá para o inferno: esse cara fez O DISCO de pauleira de 2005. Pegue o primeiro disco da banda e inclua cinco anos de experiência com samplers e truques de mixagem. Noise eletrônico perfeitamente condensado com sujeira tradicional. Grind intercalado por inocentes vinhetas de animação infantil. Embale tudo num encarte em forma de calendário e o Fantômas conseguiu me surpreender. O disco é vivo, pulsante, surpreendente, interessante. Patton está no auge de seu domínio, controlando a festa com maestria. Para quem achava que música pesada tinha se restringido a cansativos riffs previsíveis. (10/10)




 
Na vitrola de Fabricio Boppré

Ataxia / "Automatic Writing":
De todos esses últimos trocentos lançamentos do John Frusciante, esse foi o que eu mais gostei. Belo disco, feito em parceria com o Joe Lally, do Fugazi. Em geral eu gosto dos trabalhos solos do Frusciante (mais do que a banda oficial dele, por sinal), mas esse faz bem mais meu estilo.




Posts anteriores

Julho 2004 :: Agosto 2004 :: Setembro 2004 :: Outubro 2004 :: Novembro 2004 :: Dezembro 2004 :: Janeiro 2005 :: Fevereiro 2005 :: Março 2005 :: Abril 2005 :: Maio 2005 :: Junho 2005 :: Julho 2005 :: Agosto 2005 :: Setembro 2005 :: Outubro 2005 :: Novembro 2005 :: Dezembro 2005 :: Janeiro 2006 :: Fevereiro 2006 :: Março 2006 :: Maio 2006 :: Junho 2006 :: Julho 2006 :: Agosto 2006 :: Setembro 2006 :: Outubro 2006 :: Dezembro 2006 :: Fevereiro 2007 :: Março 2007 :: Abril 2007 :: Maio 2007 ::



This page is powered by Blogger. Isn't yours?
Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com