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O que andamos ouvindo?


 
Na vitrola de Fabricio Boppré

Interpol - "Our Love To Admire"

Algo me perturbou logo na primeira audição deste terceiro disco do Interpol. A força das melodias e refrões é inegável, e o disco no geral é ótimo. Mas acho que houve uma totalmente descartável exagerada em sua produção. O estilo mais seco e direto dos dois primeiros discos deu lugar a pompas aqui, barulhinhos de circo ali e uma amenizada na severidade da coisa toda. Talvez seja somente algum problema particular meu com teclados que gostam de aparecer mais do que guitarras, vocais caprichadinhos que lembram o detestável Muse e corinhos estilo Helloween (baixei o nível, mas não foi xingamento gratuito - em algum momento, algo me lembrou Helloween, juro que é verdade). De qualquer forma, o crédito do Interpol continua altíssimo e a banda continua sendo aquela que hoje eu mais gostaria de ver ao vivo, junto com o Black Rebel Motorcycle Club. E tirando essa gordurinha, causada pelo espírito de Phil Spector que baixou em alguém lá no estúdio dos nova iorquinos, "Our Love To Admire" é um discaço.

The Smashing Pumpkins - "Zeitgeist"

Decepção é o sentimento generalizado sobre o disco que marca a volta ao cenário do idolatrado Smashing Pumpkins, e posso dizer que também me deixo levar por esta corrente. O que poderia me animar a nadar contra é que não estou desgostando totalmente das músicas deste "Zeitgeist", que é o que transparece nas palavras da maioria dos fãs que já emitiram suas impressões iniciais. Venho ouvindo o disco numa boa, mas sempre lamentando o quanto ele poderia ser melhor (e daí a corrente leva), recordando com tristeza do legado inigualável que o Pumpkins deixou ao mundo ao anunciar o seu (primeiro) fim. E não tem como se contentar com um disco de músicas meramente "não tão ruins", quando o nome sagrado Smashing Pumpkins está em jogo.

O medo é que, em seguida, o líder-ditador dos abóboras, Billy Corgan, disperse a banda novamente, junte uns colegas e lance um outro disco de um novo projeto, que também não dura muito, daí lança um novo disco solo de teor altamente pessoal, com fotos de sua infância e tudo mais, depois remonte o Pumpkins, depois desmonte... finalmente temo aquilo que muitos já antecipavam há algum tempo, e eu, em minha crença inabalável nos gênios, desprezava: as manias e excentricidades parecem já confundir a mente de Billy Corgan a tal ponto que este não consegue mais dar vazão de forma espontânea e bem executada ao seu fabuloso talento e criatividade como compositor. Mas pode não ser definitivo. Só jogo a toalha se o próximo disco assinado pelo careca-genioso seja, a exemplo deste "Zeitgeist", um disco de músicas legalzinhas e nada mais. Em outras palavras: ou dá aos fãs algo à altura dos tempos áureos do Smashing Pumpkins, ou então a tolerância vai acabar. Afinal, discos legalzinhos saem aos montes todo mês, com a vantagem de contarem geralmente com vocalistas de vozes bem mais agaradáveis.




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